Benchmarking: obrigatório para qualquer projeto digital

Bruno ParodiProdutos DigitaisLeave a Comment

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Outro dia numa reunião com um time de uma empresa mentorada surgiu uma pergunta sobre o como iniciar um novo projeto: “por onde começamos, Parodi?”

Na hora, não tive a menor dúvida: “vocês precisam fazer benchmarking, pessoal. Porque, no final das contas, é o que vai nortear o começo de tudo. E vocês não perdem nada. Mesmo que não encontrem nada de muito relevante no mercado, que não agregue nada, vão se sentir mais seguros para ir adiante com o que têm em mente”.

E é isso. Fazer o benchmarking talvez tenha sido a técnica que aprendi mais cedo. Possivelmente no meu primeiro ano de emprego. E é algo absolutamente intuitivo e natural, se você parar para pensar.

Porque como você pode lançar algo sem olhar o que já existe? Até mesmo para algum serviço ou produto totalmente novo, que em tese ainda não tenha exista por aí, o benchmarking é crucial. É obrigatório.

Pois, mesmo que não seja para moldar o seu produto ou serviço especificamente, você pode aproveitar algo para posicionamento no próprio mercado, talvez algo referen a preço ou uma saca específica qualquer.

Ah, e claro, você pode e deve continuar fazendo benchmarking com o seu projeto no ar, de modo a não ficar para trás e saber o que está acontecendo, sem tomar sustos. Então, benchmarking serve para quem vai colocar algo no ar e para quem continuar com algo no ar.

Como o foco aqui é em projetos novos, vou listar algumas dicas aqui que costumo usar e nunca me desapontam:

1 – Comece pelo óbvio: Google
Qualquer coisa que você queira busca você não vai no Google? Então, aqui não seria diferente.

Busque pela atividade, pelo segmento, por algum termo que ache razoável e navegue. Se você achar de primeira algum player para analisar, ótimo. Se não, tem que continuar buscando, porque a resposta pode estar num blog ou site que fale sobre esse assunto e você pode chegar no que procura.

2 – Brasil ou exterior?
Brasil E exterior. Os dois! Se o que geralmente começa a bombar lá fora costuma parar aqui, você precisa olhar em ambos. Queremos o melhor dos mundos, sempre.

3 – O que analisar
Inicialmente, abstraia de tudo. Deixa a técnica de lado e pense que o cliente é você. Então, o que você sente ao navegar e ver o serviço/produto? É fácil? Intuitivo? Dá vontade de usar?

Depois comece a observar aspectos técnicos. Se você já souber o que vai fazer, crie uma lista de funcionalidades comparativa. Liste o que importante e marque o que os eventuais concorrentes têm. Isso pode orientar o seu roadmap.

4 – Métricas de um concorrente?
Especificamente para benchmarking, atualmente o que uso e que atende muito bem é o SimilarWeb. Mas também gosto muito do Ubersuggest, do Neil Patel. No passado meu predileto era o Alexa, que foi comprado pela Amazon. Mas hoje ele é fechado e pago.

Com esses serviços você vai ter uma boa ideia de volume de visitação, origem das visitas e outros dados interessantes sobre cada um. Até mesmo para entender com que olhar você vai dar para cada um dos concorrentes. Afinal, isso faz diferença.

Tem várias formas mais para tocar qualquer projeto adiante desse ponto. Mas, sem dúvidas, tudo começa por um bom benchmarking, uma boa olhada no mercado e os concorrentes disponíveis.

Tomara que esse post tenha te ajudado de alguma maneira. Se quiser deixar um recado aí embaixo, ótimo. Ou me procure nas redes sociais.

Até mais!


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