O futuro.vc, blog do amigo e ex-companheiro de WeShow Marcelo Nóbrega, publicou uma bela entrevista com Paul Buchheit, um dos fundadores do FriendFeed. O serviço, que é, a grosso modo, um agregador de serviços online variados (já são mais de 30), tem tido um hype fortíssimo nas últimas semanas e atraído a atenção do mercado. A entrevista revela a inspiração no Facebook, fala do lançamento em breve de sua API (pouco tempo depois de publicada a entrevista, o ReadWriteWeb já destacava o lançamento de sua API), entre outros pontos de destaque. Vale a leitura.
É realmente uma incógnita dizer se o FriendFeed vai vingar ou não. Tanto pode estar tendo uma repercussão exagerada como pode seguir crescendo. Seu gráfico no Alexa mostra um crescimento vertiginoso recentemente, mas ainda sem consistência ou um padrão que denote sustentação dessa curva. Curiosamente, o Brasil aparece na nona colocação pelo Alexa como país que mais manda visitantes para ele. Será que nossos compatriotas darão um show de popularidade/fidelidade ao FriendFeed assim como fez/faz com outros serviços gringos, tais quais o ICQ ou Orkut?
O pouco que testei há algum tempo não me apeteceu tanto. Sem dúvidas submeter seus dados de outros serviços é moleza no FriendFeed. Mais fácil, impossível. Mas, por enquanto, ainda não parece ter funcionalidades capazes de fazer o usuário voltar mais e mais para conferir o que se passar por lá. Tem potencial, inquestionavelmente, mas precisa saber amarrar melhor algumas pontas dessa brincadeira.
Para fechar, deixo aqui aquela pulguinha para cada orelha que por aqui passar. Mais do que agregar ou não agregar conteúdo, o FriendFeed é a prova cabal do costumo chamar de “autoBBB”. Isto é, uma recente característica do ser humano de permitir (e gostar de) ser monitorado, deixando logado cada passo, cada clique, cada ato seu. É um ponto bem curioso a se estudar.